História
Papiloscopia é a ciência forense que trata da identificação humana por meio das papilas dérmicas.
A palavra Papiloscopia é resultante de um hibridismo greco-latino (Papilla = papila e Skopêin = examinar).
O primeiro método científico de identificação amplamente aceito foi desenvolvido pelo francês Alphonse Bertillon (fig. 4) em 1879. A antropometria, também chamada de Bertillonage em homenagem a seu criador, confiava em uma combinação de medidas físicas coletadas por procedimentos cuidadosamente.
Já em 1888, o inglês Francis Galton estabelece as bases cientificas da impressão digital. Três anos depois, Juan Vucetich apresenta seu sistema de identificação, utilizado até hoje, esse sistema é conhecido como Sistema de Vucetich.
Para conseguir essas identificações é preciso criar um banco de dados através da: aquisição da impressão digital, melhoramento da imagem e extração dos pontos característicos. Essas técnicas seguem o Sistema de Vucetich.
...
Esse sistema utiliza a identificação da impressão de todos os dedos de ambas as mãos. A impressão digital apresenta três sistemas de linhas: sistema basal, que é o conjunto de linhas paralelas ao sulco que separa a segunda e a terceira falanges; Sistema marginal, que é o conjunto de linhas das bordas da impressão; e o sistema central, que é o conjunto de linhas entre o sistema marginal e o basal Com isso, as impressões são classificadas em quadro padrões: não ter arco ou delta (A ou 1), ter um delta a direita do observador (I ou 2), ter um delta a esquerda do observador (E ou 3) ou ter um delta de cada lado (V ou 4).